Células da pele foram usadas para criar um tecido cardíaco com atividade frenética.
Os pesquisadores, pela primeira vez, conseguiram retirar células da pele de pacientes com insuficiência cardíaca e transformá-las em células cardíacas saudáveis com batimento contínuo. Isso é um marco na ciência, podendo ser usado um dia em pacientes com graves problemas no coração.
Ainda serão necessários longos anos de estudo e pesquisa, mas os resultados iniciais sugerem que essas células são capazes de reprogramar as células do paciente, reparando o próprio coração danificado da pessoa na qual foram retiradas as células da pele.
“Nós fomos capazes de demonstrar a capacidade de retirar células da pele de pacientes muito doentes com insuficiência cardíaca significativa, mostrando que as células da própria pele podem se diferenciar tornando-se cardíacas saudáveis”, comentou Lior Gepstein, líder da pesquisa.
Desse modo, no futuro, cientistas conseguiram retirar as células da pele de um paciente com grave problema no coração e reprogramá-las para se tornarem células tronco pluripotentes induzidas para então, posteriormente, adquirirem características de células cardíacas jovens e saudáveis.
O estudo, que foi publicado no European Heart Journal, mostrou que os ensaios clínicos com seres humanos ocorrerão nos próximos 10 anos.
“Estas células podem ser transplantadas em corações de animais, conseguindo sobreviver e funcionar em sincronia com o tecido do coração que já existem no local. Este estudo abre caminhos para futuros ensaios clínicos específicos dentro de uma década”, comentou Gepstein.
Infelizmente, pessoas com sérios problemas no coração, possuem apenas duas únicas opções: dispositivos mecânicos para ajudar no bombeamento ou aguardar por um transplante que pode levar meses ou anos para ocorrer.
Fonte: http://jornalciencia.com/saude/mente/1702-cientistas-criaram-pela-primeira-vez-celulas-cardiacas-pulsantes-usando-celulas-da-pele
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